A responsabilidade de escrever aqui eh enorme.
Qualquer coisa salva, mesmo que em rascunho, estará para sempre aqui.
E hoje, eu nem tão lúcida o quanto deveria, me pego a filosofar sobre coisas que tenho aprendido, na marra como diz a minha mãe.
O silencio incomoda. mas nem tanto quanto a confusão que acontece na minha cabeça. São tantas vozes diferentes, e tantas versões de mim que não sei como consigo encontrar uma linha de raciocínio.
Me sinto todos os dias representando tantos papeis, que no final do dia não sei quem sou eu de verdade.
Acordo engolindo desejos e sonhos que nem sabia que os tinha, engulo saudades que me doem os ossos. Sinto todos os dias vestindo "carapuças" a dor de não poder ser quem eu realmente sou.
Sinto a dor de tentar me encaixar em caixas que não me pertencem. Sinto a dor da incompreensão em todas as facetas da minha "nobre" vida.
Meus sonhos me doem. Acordo confusa, dormente.
Levo horas pra voltar. A saudade eh tão grande, de tanta coisa. Em especial de mim
De quando eu não sentia problemas para sentir. De quando sentir era natural.
De quando eu me defendia acima de tudo, sem NUNCA pisar em ninguém.
De quando eu me sobressaia naturalmente sem sentir duvidas sobre mim mesma.
Saudades de quando a vida era menos... menos assustadora.
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